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Dislexia

O que é?

É uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita, e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. Caracteriza-se por alterações quantitativas e qualitativas, total ou parcialmente irreversíveis . É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais freqüentemente identificado na sala de aula.
Quem pode ser afetado?
A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela pode atingir igualmente pessoas das raças branca, negra ou amarela, ricas e pobres, famosas ou anônimas, pessoas inteligentes ou aquelas mais limitadas.

Qual a causa?

A dislexia tem sido relacionada a fatores genéticos, acometendo pacientes que tenham familiares com problemas fonológicos, mesmo que não apresentem dislexia. As alterações ocorreriam em um gene do cromossomo 6. A dislexia, em nível cognitivo- lingüístico, reflete um déficit no componente específico da linguagem , o módulo fonológico, implicado no processamento dos sons da fala.

O que se sente?

Sinais indicadores de dislexia:
A dificuldade de ler, escrever e soletrar mostra-se por dificuldades diferentes em cada faixa etária e acadêmica.

Pré-Escola, pré-alfabetização  
  • Aquisição tardia da fala
  • Pronunciação constantemente errada de algumas sílabas
  • Crescimento lento do vocabulário
  • Problemas em seguir rotinas
  • Dificuldade em aprender cores, números e copiar seu próprio nome
  • Falta de habilidade para tarefas motoras finas (abotoar, amarrar sapato, ...)
  • Não conseguir narrar uma história conhecida em seqüência correta
  • Não memorizar nomes ou símbolos
  • Dificuldade em pegar uma bola

Início do ensino fundamental - Alfabetização
Dificuldades mais identificadas :  
  • fala.
  • aprender o alfabeto
  • planejamento e execução motora de letras e números
  • preensão do lápis
  • motricidade fina e do esquema corporal.
  • separar e seqüenciar sons (ex: p – a – t – o )
  • habilidades auditivas - rimas
  • discriminar fonemas de sons semelhantes: t /d; - g / j; - p / b.,
  • diferenciação de letras com orientação espacial: d /b ;- d / p; - n /u; - m / u pequenas diferenças gráficas: e / a;- j / i;- n / m;- u /v
  • orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)
  • orientação espacial (lateralidade difusa, confunde a direita e esquerda, embaixo, em cima) execução da letra cursiva

Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. Os sintomas podem ser percebidos em casa mesmo antes da criança chegar na escola. Uma vez identificado o problema de rendimento escolar, deve-se procurar ajuda especializada.

AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

A equipe multidisciplinar, incluindo Psicólogo, Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Clínico inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. É muito importante o parecer da escola, dos pais, o levantamento do histórico familiar e a evolução do paciente.
Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).
A equipe multidisciplinar deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.
Essa avaliação é importante tanto na identificação das causas das dificuldades apresentadas, quanto permite orientar o encaminhamento adequado para o caso individualizado.
Não existe teste único, patognomônico (sinais/sintomas constantes, caraterísticos da doença) de dislexia.
O diagnóstico deve ser realizado por profissional (ais) treinado (s), empregando-se uma série de testes e observações, em geral, trabalhando em equipe multidisciplinar, que analisará o conjunto de manifestações de dificuldades
Testes auditivos e de visão podem ser os primeiros a serem solicitados.
Entre as avaliações mais solicitadas encontram-se testes:
 
  • Cognitivos
  • Inteligência
  • Memória auditiva e visual
  • Discriminação auditiva e visual
  • Orientação
  • Fluência verbal
  • Testes com novas tecnologias

Tratamento após o diagnóstico de Dislexia

Uma vez diagnosticada a dislexia, segundo as particularidades de cada caso, o encaminhamento orientado permite abordagem mais eficaz e mais proveitosa, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.
Tendo conhecimento das causas das dificuldades, do potencial e a individualidade do paciente, o profissional pode utilizar a linha terapêutica que achar mais conveniente para o caso particular. Os resultados devem surgir de forma progressiva.
Em oposição à opinião de muitos se pode afirmar que o disléxico sempre contorna suas dificuldades e acha seu caminho. O disléxico também tem sua própria lógica e responde bem a situações que estejam associadas a vivências concretas.

Sistema Cumulativo

Os serviços de educação especial podem incluir auxílio de especialistas, tutorias individuais, aulas especiais diárias. Cada indivíduo tem necessidades diferentes, por isso o plano de tratamento deve ser individualizado. Da mesma forma, é importante o apoio psicológico positivo, já que muitos estudantes com dificuldade de aprendizado têm auto-estima baixa.
Prevenção
Os transtornos de aprendizagem tendem a incidir em famílias e a dislexia é um deles. As famílias afetadas devem fazer o máximo esforço para reconhecer precocemente a existência do problema.
Quando incide em famílias sem antecedentes, o diagnóstico pode ser feito na pré-escola, se os professores detectarem os primeiros sinais. A terapia precoce proporciona os melhores resultados.

Mitos que não podem crescer

1- A dislexia é contagiosa?
Não. Ela é usualmente hereditária.
2- Uma pessoa pode ser medianamente disléxica?
Sim. Ninguém apresenta um quadro com todos os sinais de dislexia.
3- A dislexia é uma doença?
Não.
4- A dislexia pode passar sem que se tome alguma providência?
Não. Quanto antes ela é identificada e são tomadas as medidas de tratamento, maiores podem ser os benefícios do tratamento.

Para mais informações acesse: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?657
O que é TDAH?

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a vida.
Suas principais características são desatenção, impulsividade e hiperatividade.A falta de diagnóstico e tratamento correto acarreta grandes prejuízos à vida profissional, social, pessoal e afetiva da pessoa portadora. Sem tratamento, outros distúrbios podem associar-se ao quadro, a auto-estima fica cada vez mais comprometida e a pessoa vai se isolando do mundo.
O indivíduo que tem TDAH pode ser inteligente, criativo e talentoso, mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno.
Sintomas do TDAH em crianças e adolescentes
O principal sintoma é a dificuldade em manter o foco da atenção e/ou manter-se quieta, estes sintomas podem se manifestar de diversas maneiras:
  • As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitadas ou inquietas, freqüentemente têm apelido de "bicho carpinteiro" ou coisa parecida.
  • Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos. .
  • Têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes.
  • São facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", dando a impressão de estarem "voando".
  • Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.).
  • Pela falta de atenção, esquecem recados ou material escolar, aquilo que estudaram na véspera da prova.
  • Tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar).
  • É comum apresentarem dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer.
  • Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual.
Causas do TDAH

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é uma disfunção crônica, herdada na grande maioria das vezes, daí sua presença desde a infância.
Em menor grau há fatores do meio ambiente que podem estar relacionados ao TDAH:
  • A nicotina de cigarros fumados pela mãe gestante bem como bebidas alcoólicas consumidas, podem ser causas significativas de anormalidades no desenvolvimento cerebral.
  • Crianças expostas ao chumbo entre 12 e 36 meses de idade pode ser outro fator.
  • Problemas neonatais como falta de oxigênio, traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano são fatores que também podem contribuir para o surgimento do TDAH.
Dicas importantes ao professo

O professor pode fazer uma avaliação qual é a maior dificuldade do aluno portador de TDAH, e que atrapalha em seu desempenho escolar. A par dessa situação, o professor terá condições para planejar sua didática e aplica-lá em sala de aula. Dessa forma fica mais fácil auxiliar o aluno em suas dificuldades.
Alguns recursos didáticos podem ser construídos de forma lúdica juntamente com os alunos, o que auxiliará no processo de aprendizagem:
  • Lembretes em agendas e/ ou cadernos.
  • Avisos e datas importantes.
  • Listas de tarefas.
  • Anotações em provas e trabalhos.
O professor poderá também auxiliar aos pais sobre como trabalhar com a criança, ajudando-a na realização do estudo em casa. Evitar instruções muito longas, com explicações breves. Ambientes com poluição visual devem ser evitados, pois podem distrair a criança.
Diagnóstico do TDAH
O diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é realizado pelo médico, em especial o psiquiatra, por meio de:
  • História clínica,
  • Testes e avaliações, como o questionários ASRS-18 e SNAP-IV.
  • Exames complementares, tais como exames de sangue, avaliação da visão e audição, exames neurológicos e de imagens para descartar diagnósticos diferenciais.
Tratamento do TDAH

O tratamento do TDAH deve ser combinado e integrado, por meio de medicamentos, a medicação é parte muito importante do tratamento. Em 80% dos casos ajuda a pessoa a concentrar-se, a terminar suas tarefas sem interrupções, reduz a impulsividade e a agitação.
A terapia cognitivo comportamental (TCC) é indicada para o tratamento do TDAH com ótimos resultados.
O tratamento com fonoaudiólogo está recomendado nos casos onde existe simultaneamente Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia).
Mitos de TDAH
·        Só ocorre em criança e adolescente.
·        Ocorre só em sexo masculino.
·        Baixo desempenho escolar.
·        Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para obterem lucros com o tratamento.

Curiosidade:

Muitas pessoas que sofrem de TDAH podem pensar que é uma desvantagem no cumprimento de seus objetivos na vida. No entanto eles podem ter inspiração de pessoas famosas com o diagnostico desse transtorno que se superaram para alcançar sucesso e fama. Isto mostra que nada é grande a superar se você definir sua mente para ela.







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